Peripécias da DRI

Meus amigos... a minha vida é uma verdadeira aventura. Conhecem aquele lema de que quando uma coisa pode correr mal, ela vai correr mal? Se tiveram Técnicas de Comunicação (e não Teoria da Comunicação, como anteriormente havia escrito, e pelo que agradeço o comentário do meu colega de disciplina, Nuno Salvaterra) com esse brilhante professor de quem me orgulho de ter sido aluna, Manuel Firmino, já devem estar familiarizados com a frase.
Pois é vou detalhar-vos as peripécias que vivi hoje:

1. Acordo, 7:10, completamente dormente de sono, atrasada, porque devia ter-me levantado às 7h. Não tomo o pequeno almoço porque temos um frigorífico (um monstro) novo lá em casa e está a chover, não me apetece ir ao frigorífico de exterior (que chique que eu sou, tenho um frigorífico de exterior, que dá um jeitaço para refrescar as cervejolas em dias de festança :D).


2. Já prontinha a arrancar, procuro o meu porta-chaves do rato que tem a minha chave do carro e da garagem... não encontro. Entro em pânico. 7:37 e eu ainda em casa quando devia estar a sair às 7:30. Como é cedo o cérebro ainda não tá a 100% (nem às 23 quanto mais às 7), pelo que levo algum tempo até lembrar-me que o carro não é meu, logo o dono (o meu pai) deve ter uma chave. Genial o meu raciocínio.


3. Tenho dificuldades em encontro a chave do meu pai, que está escancarada em cima do sofá a olhar para mim. Por momentos interroguei-me se teria colocado as lentes correctamente.


4. Saio de casa, 7:43, o comboio é às 7:50, conclusão... vou perder o comboio. Dado isto, entro na AE em direcção ao Porto. Só ao passar na saída para o HSJ me lembro de olhar para o ponteiro da gasolina... ALARME... está na zona vermelha (sim, porque a minha besta não tem cá essas coisas de luzinhas a acender para avisar que a gasolina tá a acabar, mas eu sou chique na mesma que tenho um frigorífico de exterior).


5. Consigo chegar até à Universidade Católica, mas nova peripécia, não consigo arranjar estacionamento. Estou sem gasolina e desesperada à procura de estacionamento. Finalmente encontro, mas esse lugar faz com que eu tenha de dar uma volta enorme para chegar ao meu 2º destino: FEUP.


6. Felizmente, a primeira coisa boa do dia... é semana de Engenharia e só por isso consigo arranjar um lugar milagroso na rua de acesso ao parque da FEUP (sim, porque senão tivesse tava tramada porque não tinha o cartão do parque comigo)


7. Rumo à Faculdade de Psicologia, para estacionar o carro como de costume e meter-me no metro rumo à Indra. Chegada ao local apercebo-me de que já restringiram a entrada no parque a alunos da Faculdade, ou seja, não tenho onde estacionar.


8. Mais uma volta ao bilhar grande e consigo um lugar perto do cemitério.


9. Para finalizar, quando faço a caminhada Trindade-Indra, fico sem a capa do sapato... ou seja vou ser perseguida por barulhos extremamente incomodativos o resto do dia.
   

Após a dissertação das minhas peripécias, convém referir que cheguei ao escritório às 11h, e com isto quer dizer que todas estas peripécias tiveram lugar no espaço de 4h, ora como ainda faltam 11 para o dia acabar... não quero saber que mais me espera hoje.