quarta-feira, fevereiro 20, 2008

São dias assim...

Não sei bem explicar porquê, mas de vez em quando acontece-me isto. Fico triste, parece que tudo à minha volta corre mal e que ninguém se parece importar. É mentira, porque eu sei que algumas pessoas à minha volta se apercebem e perguntam o que se passa. O que me preocupa mais é que nesses momentos eu não sei dizer o que tenho.
Em dias como o de hoje parece que as desilusões se sucedem e tudo se junta para me correr mal.
São dias assim que me fazem pensar que a minha vida precisa de mudar, de andar para a frente, são dias assim que me fazem sentir uma velha mesmo tendo 23 anos... são dias assim que me fazem pensar que não quero mais dias assim... são dias assim que me fazem pensar em saudades, em perdas, em pessoas que não me podem dizer que se preocupam comigo em dias assim... São dias assim que me fazem chorar e são dias assim que me fazem sentir uma enorme vontade de te agradecer por um dia teres sido meu amigo...
São dias assim que me fazem ver a falta que tu me fazes.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Um conjunto de parvoíces

Olá amigos... A semana passada comecei a escrever um post que tive de interromper a meio porque isto de se ser uma jovem trabalhadora responsável que tem de dar o litro se quer ser alguém na vida, deve ter o que se lhe diga, porque eu não sei o que isso é :) ... Mentira, eu até me esforço, e até quero ser alguém na vida, mas daí até me matar a trabalhar vai uma ligeira distância. Porém, calhau como admito ser, depois de ter estado toda contente a desenvolver o meu mix de parvoíces, tenho a brilhante ideia de não fechar o Notepad e pimba, cometo esse erro crasso... "Burra, não fizeste SAVE", e pronto, tenho de voltar ao início. E cá estou eu, acabada de chegar ao meu local de trabalho e pronta a relatar as minhas parvoíces.


Parvoíce n.º 1: "Para que serve o 2º nome próprio?"

Ora cá está uma questão que foi debatida ontem aqui entre mim e um colega de trabalho. Qual é a utilidade do nosso 2º nome próprio (ou do 1º em alguns casos). Na minha opinião o dito cujo só serve para atrapalhar. Quando é que alguém se lembra que o meu segundo nome é Sofia? Quando eu era mais pequena, os meus padrinhos eram as únicas pessoas que me chamavam Sofia, mas mesmo esses foram perdendo o hábito, muito por culpa da minha madrinha também se chamar Sofia e isso começar a confundir-me um bocado. Não é que desgoste do meu nome e até confesso que tenho gosto em saber que foi o meu irmão que o escolheu, mas é desnecessário. E por falar no meu irmão, aí está um belo caso onde o facot de ter dois nomes só atrapalha. Quando me perguntam "Como se chama o teu irmão?" a resposta é "Filipe", mas no entanto o primeiro nome dele é Daniel, ou seja, em casa toda a gente o trata por Filipe fora dela é o Daniel. Agora imaginem a situação "Estou sim? Fala de casa do Daniel?"... "Não, deve ser engano!" ... 2 segundos depois de pousar o auscultador surge o "Ups... afinal fala da casa do Daniel". No entanto acho que a minha mãe, tal como muitas outras teve um forte motivo para me baptizar com dois nomes. Afinal quantos de nós nunca ouviu um berro da mãe, vindo normalmente da extremidade oposta da casa a dizer "ADRIANA SOFIA, já aqui imediatamente" (como é óbvio poucos de vocês devem ter ouvido Adriana Sofia).

Parvoíce n.º 2: "O que queres ser quando fores grande? ... Trolha"

Estava numa reunião de trabalho no outro dia e já não consigo lembrar-me a que propósito, disse aos meus colegas que quando fosse grande queria ser trolha. As razões para esse desejo de mudança são óbvias. Primeiro, conseguem um bronze interessante durante todo o ano, segundo bebem durante o horário laboral, terceiro alguns (muitos) recebem mais do que eu no final de cada mês) e quarto, quando vão trabalhar para pequenas obras em casa de particulares, há quase sempre uma velhinha que lhes leva o lanche durante a tarde. Compensa ou não compensa trocar esta vida de Programadora Informática por uma bela carreira de Trolha???

Parvoíce n.º 3: "Medo do CNE"

Pois é bem verdade. Nos tempos que correm estou com medo do Corpo Nacional de Escutas. Nos tempos que correm os nossos escuteirinhos andam muito sensíveis, e não sei se sabem mas ameaçaram processar a MediaMarkt por causa da sua campanha publicitária referente aos habitantes de Parvónia. Ora bem, se a MediaMarkt começou há um mês a gozar com eles e já está a ser ameaçada com processos, eu não quero imaginar o que me poderá acontecer se os meus comentários a essa "comunidade" chegarem aos ouvidos dos superiores, porque é de conhecimento geral que eu e essa instituição sem fins lucrativos (dizem eles) não convivemos de forma muito pacífica.

P.S.: Senhor Chefe de Agrupamento do CNE... também vai processar os Gato Fedorento e metade da população portuguesa que goza com os Escuteiros???

Parvoíces n.º 4: "Os homens e a PlayStation"

É certo e sabido que todos os homens têm um fascínio por essa caixinha que é a PlayStation. Eu gostava era que houvesse alguém que me explicasse porquê. Em algumas situações, também eu sou adepta dessa máquina, mas única e exclusivamente quando a vejo como um entretenimento para um grupo de amigos que resolve visitar-nos. Aí sim, tem a sua piada reuni-los para passar um serão agradável a jogar Buzz ou SingStar, ou algo do género. Mas fora essas situações, tudo me ultrapassa. Claro que eu sei que um dia vou ter um marido que vai querer por tudo neste mundo ter uma PlayStation, mas até lá vou pensando no que vou querer ter também em troca :D

Parvoíce n.º 5: "Nova lei do Tabaco"

Esta não é bem uma parvoíce, mas sim uma séria opinião. Desde que saio a nova lei do tabaco que fiquei bastante satisfeita por notar que a comunidade portuguesa se tem adaptado bem a ela. Fico contente por ver os fumadores levantarem-se da sua mesinha no café para ir até lá fora, ou até ao local de fumadores, para puxarem do seu cigarrito. Claro que isto tudo me deixa contente porque eu não fumo, porque compreendo perfeitamente que um vício é um vício e é muito difícil de o deixar e que é também muito chato ter de ir para o frio (grande parte das vezes) para se poder "matar" esse vício. Porém pensemos que dentro de cafés estão muitas vezes crianças que não precisam de levar com o fumo de toda a gente, mesmo que por vezes sejam os próprios pais que andem com elas ao colo desde bebés e de cigarro na boca.No entanto algo me entristece nesta matéria. Fico muito triste por saber que os tascos da minha terrinha estão a aderir à nova lei de forma regular e pacífica (ao contrário do que muitos pensavam) e que o café onde costumo ir todas as noites tem mostrado sério desrespeito pela lei. Nesse café parece que a lei só é imposta até às 23. Como o dono e os seus amigos são todos fumadores e costumam passar a noite a jogar cartas, quando batem as 11 badaladas , começam a ser corridas as cortinas e a ser formada a núvem de fumo cancerígena. É como se a lei tivesse umas restrições do tipo "SE O CAFÉ FOR O X E HORA MAIOR OU IGUAL A 23 ENTÃO PODE FUMAR-SE".Penso que já consegui mostrar o meu desagrado para com o dono do estabelecimento, mas talvez seja preciso ou eu ou alguém chatear-se a sério para que ele se aperceba que com essa atitude só tem a perder.