quinta-feira, junho 28, 2007

ADEUS Rés-do-chão N.º 8


Mais uma fase da minha vida que chega ao fim. Depois de 5 anos, cá estou eu mais uma vez, como todos os anos a esvaziar o meu quarto n.º 8 no rés-do-chão da RUP (Residência Universitária de Paranhos). A diferença é que agora será a última vez.
Nesta casa, e por muito que eu me tenha queixado, fiz grandes amizades, as quais levo no meu coração, e que eu sei que vou poder contar sempre sempre sempre com elas, mesma a muitos Kms de distância.
Dei o meu contributo para que esta casa se tornasse mais familiar e acolhedora, e foi com esse intuito que no último ano e meio fiz parte da comissão de residentes (CRRUP). Se calhar podia e devia ter feito muito mais, mas quem dá o que tem a (muito) mais não é obrigado. É por isso que eu saio com a sensação do dever cumprido.
É com muita alegria que vejo que isto vai evoluir, passando a ter um Elearning cafe, que tenciono vir visitar. Só tenho pena de que só venha agora que para mim acabou.
Vivi bons momentos, apanhei valentes bebedeiras, chorei e ri que me fartei. Ajudei vizinhas e fui ajudada também. Cometi infracções das quais me orgulho e não tenho o mínimo de arrependimento.
Mas esta fase acabou. Estou feliz por ir para casa, para junto desses grandes cromos que são o meu Dollphus e a minha Linda, mas confesso que enquanto vou tirando os desenhos da parede e metendo-os numa caixa vou pensando nas saudades que eu sei que vou ter.
Vão ficar as recordações e as memórias. O barulho da água a passar nos tubos, o sino a tocar de hora em hora a música do "13 de Maio na Cova da Iria", os berros das funcionárias a chamar umas pelas outras, a confusão do frigorífico mais pequeno do que o de minha casa e que tem de ser partilhado por 11 pessoas, a água que durante os primeiros 3 minutos em todas as segundas-feiras saía amarela das torneiras... enfim, tudo aquilo de que sempre me queixei e que sei que vou recordar.
Vou para casa e assim me despeço de tudo. Foram bons 5 anos de Porto, mas agora já chega, vou voltar à minha "parvónia" e ser ainda mais feliz. Mas descansem amigos, a Dri continua a apenas meia-horita de distância, ou à de um simples telefonema.

Beijinhos a todos, principalmente a quem passou por esta casa, a quem nela fica e boa sorte para quem vier para o meu n.8 no rés-do-chão da RUP, que tome conta dele como eu tomei, e que goste mais dele do que eu gostei.

terça-feira, junho 26, 2007

Luz

Agora que já pertenço ao mundo do trabalho, já me consigo aperceber do valor da expressão "Bad day at the office". Pois é, a vida tem sido dura em questões laborais, mas espero, e tenho em mim a esperança de que no final vai ser satisfatória (isto se conseguir arranjar tempo para concluir o meu projecto de estágio).
Porém, quando a vida não corre muito bem, em vários e distintos aspectos, existe sempre uma luzinha, e quando menos esperamos ela aparece. Hoje era mesmo disso que eu precisava, e a minha luzinha apareceu.
Por isso, meus amigos, deixo-vos a pensar noutra expressão. Será que quando nos dizem "Stay away from the light" o significado é assim tão mau?
Deixo-vos com mais uma das minhas parvoíces...

terça-feira, junho 12, 2007

30 anos ... Uma vida ...

Há certas coisas que acontecem na vida que me fazem acreditar que o amor pode ser eterno. Que mesmo com todas as dificuldades que a vida nos possa apresentar ao longo do seu percurso, se tivermos alguém ao nosso lado para nos amparar tudo pode ser menos difícil, ou até mais fácil.
Sei que nem sempre as coisas correm bem, mas continuo a acreditar que quando se casa deve ser para sempre e é por isso que hoje eu tenho de dizer que vos amo e agradecer por serem tão felizes e nos transmitirem a todos, não só a mim e ao meu irmão, mas a todos os que vos rodeiam, tudo o que há de bom e bonito entre vocês.

Amo-vos muito... Parabéns pelos vossos 30 anos de casamento, Pai Dollphus e Mãe Linda...

Ah, e parabéns ao Big Brother e à Lili que daqui a 29 anos e 11 meses também farão 30 anos de casados e também terão uma filha lamechas a escrever um post no blog dela. Que eles sejam tão ou mais felizes do que os cromos dos meus pais.