ADEUS Rés-do-chão N.º 8
Mais uma fase da minha vida que chega ao fim. Depois de 5 anos, cá estou eu mais uma vez, como todos os anos a esvaziar o meu quarto n.º 8 no rés-do-chão da RUP (Residência Universitária de Paranhos). A diferença é que agora será a última vez.
Nesta casa, e por muito que eu me tenha queixado, fiz grandes amizades, as quais levo no meu coração, e que eu sei que vou poder contar sempre sempre sempre com elas, mesma a muitos Kms de distância.
Dei o meu contributo para que esta casa se tornasse mais familiar e acolhedora, e foi com esse intuito que no último ano e meio fiz parte da comissão de residentes (CRRUP). Se calhar podia e devia ter feito muito mais, mas quem dá o que tem a (muito) mais não é obrigado. É por isso que eu saio com a sensação do dever cumprido.
É com muita alegria que vejo que isto vai evoluir, passando a ter um Elearning cafe, que tenciono vir visitar. Só tenho pena de que só venha agora que para mim acabou.
Vivi bons momentos, apanhei valentes bebedeiras, chorei e ri que me fartei. Ajudei vizinhas e fui ajudada também. Cometi infracções das quais me orgulho e não tenho o mínimo de arrependimento.
Mas esta fase acabou. Estou feliz por ir para casa, para junto desses grandes cromos que são o meu Dollphus e a minha Linda, mas confesso que enquanto vou tirando os desenhos da parede e metendo-os numa caixa vou pensando nas saudades que eu sei que vou ter.
Vão ficar as recordações e as memórias. O barulho da água a passar nos tubos, o sino a tocar de hora em hora a música do "13 de Maio na Cova da Iria", os berros das funcionárias a chamar umas pelas outras, a confusão do frigorífico mais pequeno do que o de minha casa e que tem de ser partilhado por 11 pessoas, a água que durante os primeiros 3 minutos em todas as segundas-feiras saía amarela das torneiras... enfim, tudo aquilo de que sempre me queixei e que sei que vou recordar.
Vou para casa e assim me despeço de tudo. Foram bons 5 anos de Porto, mas agora já chega, vou voltar à minha "parvónia" e ser ainda mais feliz. Mas descansem amigos, a Dri continua a apenas meia-horita de distância, ou à de um simples telefonema.
Beijinhos a todos, principalmente a quem passou por esta casa, a quem nela fica e boa sorte para quem vier para o meu n.8 no rés-do-chão da RUP, que tome conta dele como eu tomei, e que goste mais dele do que eu gostei.
Nesta casa, e por muito que eu me tenha queixado, fiz grandes amizades, as quais levo no meu coração, e que eu sei que vou poder contar sempre sempre sempre com elas, mesma a muitos Kms de distância.
Dei o meu contributo para que esta casa se tornasse mais familiar e acolhedora, e foi com esse intuito que no último ano e meio fiz parte da comissão de residentes (CRRUP). Se calhar podia e devia ter feito muito mais, mas quem dá o que tem a (muito) mais não é obrigado. É por isso que eu saio com a sensação do dever cumprido.
É com muita alegria que vejo que isto vai evoluir, passando a ter um Elearning cafe, que tenciono vir visitar. Só tenho pena de que só venha agora que para mim acabou.
Vivi bons momentos, apanhei valentes bebedeiras, chorei e ri que me fartei. Ajudei vizinhas e fui ajudada também. Cometi infracções das quais me orgulho e não tenho o mínimo de arrependimento.
Mas esta fase acabou. Estou feliz por ir para casa, para junto desses grandes cromos que são o meu Dollphus e a minha Linda, mas confesso que enquanto vou tirando os desenhos da parede e metendo-os numa caixa vou pensando nas saudades que eu sei que vou ter.
Vão ficar as recordações e as memórias. O barulho da água a passar nos tubos, o sino a tocar de hora em hora a música do "13 de Maio na Cova da Iria", os berros das funcionárias a chamar umas pelas outras, a confusão do frigorífico mais pequeno do que o de minha casa e que tem de ser partilhado por 11 pessoas, a água que durante os primeiros 3 minutos em todas as segundas-feiras saía amarela das torneiras... enfim, tudo aquilo de que sempre me queixei e que sei que vou recordar.
Vou para casa e assim me despeço de tudo. Foram bons 5 anos de Porto, mas agora já chega, vou voltar à minha "parvónia" e ser ainda mais feliz. Mas descansem amigos, a Dri continua a apenas meia-horita de distância, ou à de um simples telefonema.
Beijinhos a todos, principalmente a quem passou por esta casa, a quem nela fica e boa sorte para quem vier para o meu n.8 no rés-do-chão da RUP, que tome conta dele como eu tomei, e que goste mais dele do que eu gostei.